sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cozinheiras (os) do meu Brasil Varonil...

Minha intenção era fazer um post falando sobre o que eu acho das pessoas fracas de espírito, mas desisti porque um fato um tanto curioso, quanto extremamente IRRITANTE conseguiu atrair minha atenção.

Início...
cozinheiro

s. m.,
aquele cujo ofício é cozinhar;
ant.,
chefe de cozinha.


Então...

Não estou aqui na posição de julgadora de assuntos culinários não... Apesar do fato de ter sido ensinada tanto por minha mãe, quanto por minha avó, a dar um show na cozinha (a modéstia me gritou kkk), apesar disso, não estou querendo tripudiar sobre ninguém, de jeito e modo algum, mas...

(Respirando fundo by ACE VENTURA o detective de animais rsrs)


Respeito totalmente aquelas pessoas que por não precisarem, ou até mesmo, por não gostarem, não sabem cozinhar... Tem quem não saiba sequer esquentar um pão na chapa sem deixar queimar, mas, nada que mereça o fogo do inferno por isso...

Tem também aquelas pessoas que soam a camisa tentando fazer um miojo, sem o mesmo ficar mole como geléia, e ainda tem as pessoas que passam o dia trabalhando fora e quando chegam em casa são obrigadas a enfrentar o fogão e fazer aquele ‘papá gotozo’ pra um bando de gente mal agradecida que não ajuda em nada e ainda reclama, só porque a carne assada ficou mais preta que piche, o arroz queimou e o feijão ficou tão salgado quanto água do mar... Esse povo não sabe ser compreensivo(a) também... (hahaha)

Mas ‘puxa’ vida...

Se o ser humano quer dar uma de ‘gato fogueteiro’ e se meter à besta em bater no peito e dizer que tem uma pensão, ele tem, por obrigação, que procurar fazer o melhor possível para manter o estabelecimento em pleno funcionamento e sem nada que desabone a conduta do mesmo...

Ninguém é obrigado a PAGAR na hora do almoço por uma comida mal feita, salgada, dormida e até mesmo azeda, porque isso fere diretamente tanto à ética do bom atendimento, quanto aos princípios básicos dos cuidados com a alimentação não só em nome da ‘boa forma’, mas também em nome da saúde...




Não me conformo em ver um lugar que tem o nome de ‘pensão’, tratar os clientes com tanta falta de respeito.


Me refiro ao ‘boteco’ que fica ao lado do meu serviço e que o dono cisma em chamar de pensão. Já desisti, a muito tempo, de ao menos tentar almoçar lá... Prefiro ficar no lanche básico, mesmo que isso me custe os ‘milhares de quilos a mais’ que tenho carregado de um tempo pra cá – o que tem me feito ser obrigada a ir a consultas mensais com meu querido nutricionista – ainda assim, prefiro não recorrer à comida mal feita daquele lugar...

Hoje, depois de meses sem tentar a sorte, resolvi dar um voto de confiança...

Oh, Deus... O arrependimento fere minh’alma...

Pelos céus, eu juro que não pedi nada demais, nenhum prato sofisticado à ponto de precisar de curso preparatório...
Nada de Medalhão à Piamontese, nada de Carpaccio de carne ao molho de mostarda com pão ou torradas de pasta de alho, nada de Penne à baiana com camarão, tomate, cebola e pimenta, nada de Filé Mingnon de cordeiro ao molho de hortelã guarnecido com purê de mandioquinha...

Eu juro que não pedi nada disso gente...

Eu só pedi uma linda, cheirosa, fresquinha e saborosa OMELETE DE QUEIJO pra matar a vontade mesmo, só isso...
Mas...



A COZINHEIRA FALOU QUE NÃO SABE FAZER UMA OMELETE..Deus me ajude, antes que meu coração exploda ou meus tímpanos peguem fogo...

Uma cozinheira, que trabalha o dia inteiro com comida, NÃO SABER FAZER UMA OMELETE... Uma simpática FRITADINHA...



Ai, Pai...

Meu, fala sério... Meu filho sabe fazer fritada... Acho que até meu cachorro deve saber também... Nunca tentei, mas depois dessa estou até pensando na possibilidade, pois acredito que os clientes ficariam mais satisfeitos.
Até posso ver o letreiro em azul néon:

“THOR, O MAIS NOVO CÃO-CHEF DO RESTAURANTE ‘PORCARIA’S BAR*...”.

ps: *Nome fictício da 'tendinha', ok? Hahaha


Seria lindo... Thor, todo prosa com seu ‘toque’ (chapéu dos cozinheiros) e seu avental impecavelmente branco, segurando nas patinhas dianteiras uma saborosa ‘Salada refrescante com pêra, alface americano, kani e manga...


Enquanto isso, no planeta Terra...

Bem, é isso aí...

Minhas experiências alimentícias com o ‘pé sujo’ aqui do lado nunca foram lá essas coisas, mas essa história da cozinheira que não sabe fazer omelete, merece entrar para os ‘anais’...

Vou à lanchonete – fazer o que, né? – tentar comer algo que me satisfaça e tentar não lembrar do acontecimento paradoxal, pra evitar que isso me cause uma indigestão...



ps²: Aos interessados, segue abaixo a receita de uma FRITADA DE BATATA (receita extraída do site cozinha nestlé)

O COMERCIAL sobre os produtos Maggi são inteiramente de responsabilidade do site...

Eu nem uso Maggi... Uso Knnor O.o (kkkkk)



Ingredientes:

2 batatas

3 colheres (sopa) de azeite

1 colher e meia (chá) de Fondor Maggi

3 ovos

Descasque as batatas e corte-as em cubinhos. Enxágue bem e deixe escorrer. Em uma frigideira grande, aqueça o azeite, junte as batatas e o Fondor Maggi. Abaixe o fogo e misture delicadamente, até ficarem macias. Bata bem os ovos e despeje na frigideira. Quando as bordas estiverem douradas, levante-as e vire a fritada cuidadosamente. Assim que o outro lado estiver dourado, retire do fogo e sirva a seguir.


Lembrete: Não é necessário um cursinho básico antes de fazer, ok?

Desculpem, não resisti a tentação de ser sarcástica... hihi =D
Vou lá que ‘tô urrando’ de fome rsrs
Bjus

Shakur!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sessão NOSTALGIA...

Então...



Começa assim...


Tenho a mania de deixar minha caixa de e-mails ABARROTADA de mensagens antigas e às vezes passo para olhar, apagar, reenviar, rir, chorar, enfim, vou ao meu passado virtual e vejo se ainda existe algo interessante guardado no fundo da gaveta.
Ontem, numa dessas passadas inocentes, vi alguns e-mails do meu ex e como quem não quisesse nada (e não queria ou quero mesmo) resolvi abrir...

Eram FOTOS...

Inúmeras...

Daí, de repente me peguei olhando-as e mesmo sem querer acabei voltando no tempo com minhas lembranças e acabei dando o braço a torcer de que foi bom... Foi muito bom mesmo enquanto durou.

Foi intenso, coeso, cheio de amor, cheio de ternura e carinho...

Não sei como isso funciona na cabeça dele, mas na minha eu nem tento entender o que fez não ‘ser eterno’ pois eu não chegaria à conclusão nenhuma.

Tem um post antigo, aqui mesmo nesse blog, que conta como aconteceu aquele término.

(Refresh)
Foi estranho e louco o modo como acabou, pois não teve briga, discussão, desentendimento, traição (pelo menos não da minha parte e da parte dele, ele mesmo é quem sabe), não teve falta de desejo, a distância não atrapalhou, enfim... Não teve nenhum motivo ‘aparente’, e ainda assim terminamos... Tão surpreendentemente ‘do nada’ como começamos... Apenas terminamos.

Agora, olhando nossas fotos, aí mesmo é que pinta um rio de interrogações, tipo, Puts! Meu... O que houve?

A resposta continua sendo a mesma:

“NÃO HÁ RESPOSTA...”.



Não estou aqui me lamentando não, porque depois que terminamos, muitas outras coisas boas também aconteceram e por isso acho que não seria honesto da minha parte, chorar por um leite que derramou-se a si mesmo, ou melhor, evaporou-se...
Uma vez que tenho ciência e consciência de que nada fiz pra causar isso, então, VIDA QUE SEGUE...

O Xis da questão é que às vezes o bom é tão bom, que passa a ser DEMAIS...


Talvez se tivéssemos sido um casal mais convencional, cheio de brigas, crises de ciúmes, dias e dias de ‘bico’ um com o outro, com uma certa dose de egoísmo de uma das partes, com cobranças absurdas do tipo ‘SE EU NÃO VOU, VOCÊ TAMBÉM NÃO VAI’...


Talvez se tivéssemos gritado um com outro, batido o telefone na cara, dado bolo por causa do futebol com amigos ou shopping com as amigas, talvez se tivesse rolado isso, ainda estaríamos juntos, mas não...

Éramos amigos, amantes, companheiros, leais, gostávamos de muitas coisas parecidas, rolava respeito, rolava entendimento, a cama pegava fogo e mesmo assim A-C-A-B-O-U.

Entender? Já desisti...

Chorar, por sua vez, não rola mesmo, porque minhas lágrimas custam caro e não é todo mundo que vale à pena a ponto de me fazer gastá-las toda hora... Minha ‘cota’ em relação a ele já foi, então, “carinha seca minha filha... Segura o choro PORRA! Controle-se, pois você já é uma mocinha...”.

Depois de tudo o que já me aconteceu, não só em relação a ele, mas em relação a tantas outras coisas e pessoas que passaram na minha vida, comecei a olhar tais acontecimentos como se fossem as páginas tangentes do livro da minha vida.
Não é que eu esteja querendo camuflar meus insucessos, pelo contrário, sei que marcas em mim ficaram, mas marcas eu também deixei, tão profundas quanto, ou até mais, portanto não se trata de ‘poetizar’ as mazelas de jeito e modo algum...

O fato é que realmente, de alguma forma, minhas ‘viagens perdidas’ acabam por ser tornarem minhas aliadas.

Não volto a trilhar por um caminho que já tenha me feito perder tempo, e se por algum motivo por ali eu andar novamente, com certeza farei o percurso de um modo bem mais prático e menos laborioso...

Por isso, olho pra tudo isso com um certo ar de compreensão.
Só escrevi mesmo pra não explodir com meus botões (rsrs).

Então, ficamos assim.
Hoje a sessão nostalgia ganhou espaço e me fez postar essas coisas.
Amanhã, pode ser que me ‘bata um bipolar’ e eu chegue aqui gritando aos quatro ventos que terminar foi a melhor coisa que me aconteceu e que ‘antes só do que mal acompanhada...’

Sabem como é, né?

Vai depender da minha TPM...


Shakur!

Vy Cruz

ps: Esse post NÃO TEM NADA A VER COM O ANTERIOR, ok?

V

Refiro-me à OUTRO fim... Mais antigo rsrsrsrs (O FIM atual foi menos dramático rsrs)